Considerados melhores amigos do homem, os cães participam ativamente da vida de grande parte das famílias e, durante o auge da pandemia, muitas pessoas optaram por adotar um pet para ter companhia. De acordo com o Radar Pet, houve um crescimento de 30% na procura por adoção de animais em 2021. No entanto, com a retomada de algumas atividades presenciais este ano, alguns tutores agora ficam alguns períodos distantes, o que pode ter impactado emocionalmente os animais que acabaram se apegando mais do que o esperado com a companhia de seus donos. Alguns relatos, inclusive, mostram que alguns cães desenvolveram a Síndrome de Ansiedade de Separação, que envolve sentimentos de medo e abandono, e por vezes é confundida com carência excessiva ou personalidade do pet.
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Segundo os adestradores, Samara Baccar e Henrique Baccar, a cada dez pessoas que entram em contato procurando ajuda de um profissional, seis são relacionadas a sintomas de ansiedade por separação. Quando o animal desenvolve a condição, alguns comportamentos indesejáveis podem manifestar-se dentro de casa, além de, claro, prejudicar o seu melhor amigo. Para ajudar com isso, os adestradores que atendem em São Paulo pelo GetNinjas, maior aplicativo para contratação de serviços do Brasil, separaram algumas formas de identificar a síndrome. Confira:
Como identificar se o seu pet sofre da síndrome?
É possível identificar os primeiros sinais a partir da mudança de comportamento do seu pet. Segundo Henrique, “Quando o cão não fica em um ambiente sem a presença de um tutor, nem para fazer as refeições ou brincar, é um ponto de atenção. Na ausência do tutor podemos ver sinais um pouco mais brandos, como: não se alimentar ou beber água, esperar ao lado da porta, permanecer numa mesma posição até a chegada de alguém; até sintomas mais expressivos como: arranhar na porta, destruir ou morder objetos, fazer xixi e cocô fora do local habitual e o latido em demasia”.
O profissional é contratado para lidar desde os sintomas mais leves como arranhar a porta até casos mais graves que envolvem comportamento destrutivo que resultem até em machucados.
Quais os tratamentos disponíveis?
Os tratamentos deverão ser decididos após o seu pet passar por uma avaliação de um profissional. A técnica será baseada na adaptação do seu cão ao ambiente e a rotina do seu tutor. Por cada cão ser único, é necessário entender as necessidades e particularidades do pet.
Existe alguma ligação à adoção com o desenvolvimento da síndrome?
Segundo a adestradora Samara, não. Contudo, os cachorros costumam ser mais sensíveis. “A síndrome da ansiedade de separação nada mais é do que fruto da dependência afetiva normalmente ocasionada por um convívio muito intenso, o que normalmente ocorre quando as pessoas adotam um cão nos primeiros dias. Dito isso, é importante planejar a chegada desse novo membro da família considerando a rotina real do lar e a adaptação adequada do pet no ambiente”.
Esse foi o caso da Emeline Domingues, “mamãe” do pet Caju. “Ele fica extremamente nervoso quando saio e o deixo sozinho, mesmo que por pouco tempo. Arranha a porta, late e chora bastante, além de não comer nem petiscos que deixo pra ele. Comecei a pesquisar e descobri que poderia ser isso. Fiz adestramento, hoje em dia eu adestro sozinha, com base em cursos e materiais de adestradores”, relatou.
Como melhorar a qualidade de vida do seu “aumigo”?
Crie uma rotina para seu pet e adapte sua casa, afinal ele faz parte da família e também precisa se sentir bem. Permita que ele seja independente e estimule-o a gastar energia sem a sua presença, enriquecendo o ambiente com objetos que sejam interessantes para ele. Faça-o gastar energia, brincar, farejar, para que em períodos ociosos, consiga relaxar.
Mas e os gatos?
Apesar de carregarem a fama de independentes, os gatos também podem sofrer com a síndrome de ansiedade por separação. “Por ser mais sutil, o tutor precisa ficar atento aos comportamentos. Caso o felino apresente uma conduta fora do habitual como: necessidades fora da caixa de areia, falta de apetite, agressividade ou miados excessivos, vale uma atenção a mais”, afirma Henrique.
No GetNinjas, é possível encontrar mais de 500 tipos de serviços, que são oferecidos por mais de 4,1 milhões de profissionais cadastrados na plataforma. Desde adestradores, até babá, nutricionista, doulas e muito mais.
Para mais informações sobre a contratação de serviços, baixe o aplicativo “GetNinjas: Clientes”, disponível nas versões Android e IOS, e faça seu cadastro. Em seguida, é só escolher o tipo de serviço que deseja, e contar mais detalhes sobre a solicitação. Ao concluir o pedido, é possível acompanhar o status da solicitação em tempo real enquanto aguarda o contato de até quatro profissionais para realizar a negociação e escolher qual deles pode atender melhor a demanda.